Figura 1. Locais de aplicação de fármacos injetáveis (vias subcutânea, intramuscular e intravenosa).
Na via subcutânea, os fármacos são injetados no tecido conjuntivo sob a derme e permeiam paredes capilares para entrar na corrente sanguínea. O início do efeito farmacológico é geralmente mais rápido do que a administração por via oral, mas a taxa de absorção depende do local de injeção e do fluxo sanguíneo local. Além disso, a absorção pode ser controlada pela formulação da droga, ou seja, há preparações de efeito rápido e efeito prolongado. Os locais mais indicados para aplicação de injetáveis por via subcutânea incluem a face externa do braço, a face externa da coxa e a parede abdominal (Figura 2).
Figura 2. Principais locais de aplicação de injetáveis por via subcutânea.
A via subcutânea é útil para administração de fármacos em pacientes que não cooperam ou inconscientes. Podem ser injetadas por via subcutânea soluções aquosas, oleosas, suspensões ou emulsões em volumes pequenos até 2 mL. É importante alternar os locais de aplicação para reduzir a irritação do tecido. Somente fármacos não irritantes podem ser usados. Dor grave e necrose no local de aplicação podem ocorrer. Geralmente, é a via parenteral de absorção mais lenta. Os efeitos desejados com a administração subcutânea são geralmente sistêmicos, se foram desejados efeitos locais, um fármaco vasoconstritor deve ser usado para reduzir o fluxo sanguíneo no local de aplicação.
Texto útil sobre administração de fármacos por via subcutânea: Administração de medicamentos por via subcutânea: convenção ou controvérsia para a enfermagem?
VIA INTRAMUSCULAR
Na via intramuscular, o fármaco é injetado diretamente em um músculo esquelético. Os fármacos passam através das paredes dos capilares do músculo para atingir a corrente sanguínea. A taxa de absorção depende do local de aplicação, do fluxo sanguíneo e da porcentagem de gordura corporal. Além disso, fármacos em soluções aquosas são absorvidos mais rapidamente do que soluções oleosas ou suspensões. As formas de depósito proporcionam que o veículo se difunda pelo músculo e o fármaco se precipite no mesmo, se dissolvendo lentamente. Os locais de aplicação mais comumente utilizados são a região deltoidea, a face anterolateral da coxa, os quadrantes superiores externos dos glúteos e a região ventro-gluteal. O local deve ser escolhido para minimizar danos a nervos e vasos sanguíneos. Os volumes aplicados devem ser de 2 a 5 mL, podendo ser aplicados volumes maiores, desde que haja divisão de volume entre as injeções.
VIA INTRAVENOSA
É a via que produz efeito mais rápido e mais precisa na dose administrada, sendo o fármaco injetado diretamente na corrente sanguínea. A maior concentração de fármaco é encontrada primeiramente no lado direito do coração e nos pulmões, depois o fármaco é dispersado pela circulação sistêmica. O pico de concentração plasmática do fármaco injetado por via intravenosa depende da taxa de injeção. Podem ser injetados fármacos em pequenos volumes mais rapidamente (bolus) e a administração pode ser contínua (infusão), evitando picos de concentração plasmática. A forma farmacêutica mais utilizada é a solução aquosa. Não se recomenda a administração de fármacos em soluções oleosas ou fármacos insolúveis pelo risco da formação de êmbolos. A biodisponibilidade por essa via é completa (100%) e rápida. O fármaco injetado por essa via evita o metabolismo de primeira passagem. É bastante utilizada em situações de emergência e aplicada em pacientes inconscientes. Entretanto, assim como outras vias de administração, cuidados com a assepsia e esterilização de medicamentos devem ser tomados para se evitar contaminação com microrganismos, que podem ser injetados na corrente sanguínea. Além disso, uma vez ocorrido um erro na administração, não há possibilidade de retorno, diferentemente da via oral e, se a injeção for muito rápida, há o risco de se induzir hemólise.
--> Isso é só um resumo e um guia de estudos, por favor, consultem outras fontes para informações completas. Devem ser estudadas, também, as vias inalatória, tópica e transdérmica, já que foram mencionadas em aula.
Até a próxima!
VIA INTRAMUSCULAR
Na via intramuscular, o fármaco é injetado diretamente em um músculo esquelético. Os fármacos passam através das paredes dos capilares do músculo para atingir a corrente sanguínea. A taxa de absorção depende do local de aplicação, do fluxo sanguíneo e da porcentagem de gordura corporal. Além disso, fármacos em soluções aquosas são absorvidos mais rapidamente do que soluções oleosas ou suspensões. As formas de depósito proporcionam que o veículo se difunda pelo músculo e o fármaco se precipite no mesmo, se dissolvendo lentamente. Os locais de aplicação mais comumente utilizados são a região deltoidea, a face anterolateral da coxa, os quadrantes superiores externos dos glúteos e a região ventro-gluteal. O local deve ser escolhido para minimizar danos a nervos e vasos sanguíneos. Os volumes aplicados devem ser de 2 a 5 mL, podendo ser aplicados volumes maiores, desde que haja divisão de volume entre as injeções.
VIA INTRAVENOSA
É a via que produz efeito mais rápido e mais precisa na dose administrada, sendo o fármaco injetado diretamente na corrente sanguínea. A maior concentração de fármaco é encontrada primeiramente no lado direito do coração e nos pulmões, depois o fármaco é dispersado pela circulação sistêmica. O pico de concentração plasmática do fármaco injetado por via intravenosa depende da taxa de injeção. Podem ser injetados fármacos em pequenos volumes mais rapidamente (bolus) e a administração pode ser contínua (infusão), evitando picos de concentração plasmática. A forma farmacêutica mais utilizada é a solução aquosa. Não se recomenda a administração de fármacos em soluções oleosas ou fármacos insolúveis pelo risco da formação de êmbolos. A biodisponibilidade por essa via é completa (100%) e rápida. O fármaco injetado por essa via evita o metabolismo de primeira passagem. É bastante utilizada em situações de emergência e aplicada em pacientes inconscientes. Entretanto, assim como outras vias de administração, cuidados com a assepsia e esterilização de medicamentos devem ser tomados para se evitar contaminação com microrganismos, que podem ser injetados na corrente sanguínea. Além disso, uma vez ocorrido um erro na administração, não há possibilidade de retorno, diferentemente da via oral e, se a injeção for muito rápida, há o risco de se induzir hemólise.
--> Isso é só um resumo e um guia de estudos, por favor, consultem outras fontes para informações completas. Devem ser estudadas, também, as vias inalatória, tópica e transdérmica, já que foram mencionadas em aula.
Até a próxima!
Ahn...agora sim..!!!
ResponderExcluirTodos os textos postados sao excelentes..Gostaria de saber se vc tem algum material sobre acidos ,bases,deslocamento de equilibrio..pra poder postar ..
ResponderExcluirAt.
Coloquei um link sobre esse assunto em uma nova postagem, ok? Abraços.
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